Se o motor do seu carro foi modificado para entregar mais potência, o óleo lubrificante padrão de fábrica pode não ser suficiente. Em motores preparados, especialmente os sobrealimentados (turbo ou supercharger), o estresse térmico e mecânico é muito maior. E é aí que entra a escolha certa do óleo.
Por que não usar qualquer óleo?
Um motor preparado:
- Opera em temperaturas mais altas
- Gira em RPMs mais elevados
- Suporta pressões internas aumentadas
- Pode ter folgas diferentes dependendo da preparação
Essas condições exigem um óleo com maior resistência à degradação térmica, melhor proteção contra atrito e mais estabilidade de viscosidade.
O que observar na hora de escolher:
- Viscosidade (ex: 5W-40, 10W-60…)
- Motores com folgas maiores ou que atingem temperaturas extremas podem exigir óleos mais viscosos a quente.
- Motores com partidas a frio frequentes se beneficiam de óleos com menor viscosidade a frio (como 5W ou 0W).
- Base sintética 100% (Full Synthetic)
- Óleos minerais e semissintéticos geralmente não suportam as exigências de um motor preparado.
- API/ACEA/ILSAC e aprovações específicas
- Verifique se o óleo cumpre padrões internacionais e se é recomendado por montadoras ou marcas de performance.
- Aditivos de performance
- Antidesgaste (ex: ZDDP), antioxidantes, detergentes de alta carga — tudo conta em motores exigentes.
E na prática, qual óleo escolher?
Alguns óleos consagrados entre entusiastas e preparadores:
- Motul 300V
- Liqui Moly Synthoil Race Tech
- Mobil 1 FS 0W-40
- Castrol Edge Supercar
- Shell Helix Ultra Racing
A escolha ideal varia de acordo com o tipo de preparação, uso do carro (rua, track day, drift, etc.), combustível e até clima da sua região.
Na dúvida, consulte quem entende
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