Challenger Demon 170 – Por que tão desejado?

Challenger Demon 170, de onde vem, para onde vão e do que se alimentam?

Challenger nada mais é do que um dos mais desejados muscle cars da história, nada além de força bruta entregue em forma de torque no eixo traseiro, fazendo pneus virarem apenas um borrão no asfalto.

É objeto de desejo para os amantes de carro, e essa versão Demon 170, é infelizmente a de despedida do modelo. Mas ele se despede da melhor maneira possível, com números impressionantes, que só um carro impressionante poderia oferecer (obrigado Dodge).

São 1.040 CV, 130,4 kgfm de torque capazes de levar esse mastodonte de 1.940 kg de zero à 60mph (96Km/h) em incríveis 1,66 segundos. É potência e torque suficiente para ele girar a terra ao contrário, caso queira.

Ao longo de sua trajetória, o Challenger teve várias versões, uma mais interessante que a outra, não mudou quase nada depois do seu relançamento, até por que pessoalmente considero o design dele atemporal e digno de aplausos… mas a Dodge guardou o melhor para o final. O Challenger Demon 170 é um carro com plataforma desatualizada para os padrões de hoje (variação da LX, batizada LA), poucas assistências (nada de sopa de letrinhas para te corrigir ao volante), um motor de concepção simples, Hemi 6.2 varetado com bloco de ferro e um supercharger capaz de entregar 3l de ar por revolução. O “170” vem da origem do motor, Hellephant C170 (vendido apenas como “crate engine”), porém no Challenger o “170” foi usado sugerindo uma escala de teor alcóolico de bebidas.

Aliás, essa potência toda só pode ser “liberada” devido a um mapa de injeção que é liberado após a gasolina ser “aditivada” com no mínimo 65% de etanol, na prática ele é um carro Flex (será que fomos uma inspiração para eles?). Só sei que tudo isso fez do Challenger Demon 170 o Muscle Car produzido em série mais potente da história.

Texto inspirado na publicação do #FlatOut.

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